Após Bolsonaro criticar, Governo Federal aumenta valor pago a família de presos
Após Bolsonaro criticar valor do auxílio-reclusão recebido por família de presidiários, o Governo Federal aumentou o valor máximo do benefício. O teto, reajustado pelo Ministério da Economia, passou de R$ 1.319,18 para R$ 1.364,43, com um aumento de R$ 45,25. O salário-família também foi aumentado.
A portaria, assinada por Paulo Guedes, foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (16), contando também com um reajuste da aposentadoria dos trabalhadores que recebem mais do que um salário mínimo (R$ 998
Salário-família
A portaria determina que o valor por filho será de R$ 46,54 para o segurado com remuneração mensal menor do que R$ 907,77 e de R$ 32,80 para aqueles com salário maior do que R$ 907,77 e igual ou menor a R$ 1.364,43.
Em 2018, a cota de R$ 45 valia para os segurados que ganhavam até R$ 877,67. Para quem recebe entre R$ 877,68 e R$ 1.319,18, a cota corresponderá a R$ 31,71.
Quem tem direito?
Segundo o INSS, o salário-família é um valor pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de 14 anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade).
O auxílio-reclusão é um benefício concedido pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) garantido aos dependentes dos presos que contribuíram com a Previdência enquanto trabalhavam. Pode ser dado a presos em regime fechado ou semiaberto.
O tempo de validade do auxílio varia de acordo com a idade dos dependentes e o tipo de beneficiário. Quando a pessoa presa não tiver contribuído 18 meses à Previdência ou se o casamento ou união estável começar em menos de dois anos antes da prisão, o benefício tem duração de 4 meses.