Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de miliciano no gabinete
A mãe e a mulher do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito por envolvimento na morte de Marielle Franco, eram funcionárias do gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), segundo O Globo.
Adriano é alvo de um mandado de prisão da Operação Os Intocáveis, mas ainda não foi encontrado pela polícia. O ex-capitão é apontado como homem-forte do Escritório do Crime, denunciado pelo O Globo, e suspeito de participação em diversos homicídios ocorridos em mais de 10 anos.
A mulher do ex-capitão, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, e a mãe, Raimunda Veras Magalhães, recebiam salário de R$ 6.490,35. As duas, no entanto, foram exoneradas a pedido em 13 de novembro de 2018
Raimunda está entre os servidores do gabinete que teriam feito repasses para o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e investigado pelo Ministério Público, Fabrício Queiroz. Ela teria feito uma transação de R$ 4.246 para Queiroz.
Adriano também recebeu honrarias da Assembleia Legislativa do Rio, entre em 2003 e 3005, pelos serviços prestados à corporação, propostas por Flávio Bolsonaro.