Parecer do TJ-BA considera paralisação dos servidores da Transalvador ilegal
Após os servidores da Transalvador anunciarem, na segunda-feira (1º), a paralisação das atividades por 48 horas, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) julgou a mobilização como ilegal. Considerando “os danos que seriam incomensuravelmente causados à população que ficaria privada do seu direito de ir e vir”, a corte deu parecer contrário à mobilização.
“A postura adotada por eles [da associação] foi radical e equivocada. Mas é uma prática comum deles promover estas ações às vésperas de grandes eventos. É assim no Carnaval, como foi na Copa do Mundo, na Copa das Confederações (…). É uma postura oportunista e não é dessa forma que se trata um órgão tão importante”, frisou Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador.
Ao declarar a greve ilegal, o Tribunal de Justiça estabeleceu multa diária de R$ 20 mil para o sindicato em caso de descumprimento.
Para o superintendente, o TJ-BA teve postura acertada diante do parecer. “O Tribunal teve postura corretíssima. A paralisação tornaria a cidade num caos, seria intransitável, portanto, foi uma decisão acertadíssima”. Ele afirma, ainda, que o parecer já foi comunicado à Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram) e que a expectativa é que a rotina do órgão se restabeleça durante o dia.