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25 November 2024
Sanitários químicos depredados no pátio da empresa Star Ambiental, contratada pela prefeitura para prestar o serviço no Carnaval (Foto: Marina Silva/Correio)

Banheiros químicos foram destruídos por vândalos durante Carnaval

Nem para o número um, nem para o número dois. Para alguns foliões que curtiram o Carnaval, os 2.686 banheiros químicos distribuídos nos circuitos da folia pela prefeitura de Salvador tiveram outra utilidade: o vandalismo.

Portas e tetos quebrados, tampas de sanitários e esquadrias de alumínio arrancadas, paredes queimadas. Dos sanitários públicos instalados para a festa, 12%, cerca de 320, terão que passar por algum tipo de reparo antes de serem novamente postos em uso, segundo a empresa Star Ambiental, contratada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) para prestar o serviço.

Neste ano, cerca de R$ 4 milhões foram destinados pela Semop para o aluguel dos banheiros.

“É um prejuízo para a sociedade e para a prefeitura. A prefeitura vive dos recursos que arrecada. Quem paga tudo isso é a própria população. É um gasto de dinheiro público. Quem pratica esse tipo de ação, acha que está quebrando algo de outra pessoa, quando, na verdade, é algo dele também”, disse a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf.

Além do prejuízo financeiro, quem bebeu muita cerveja e sentiu vontade de fazer xixi teve que contar com a estrutura reduzida por conta dos equipamentos danificados. O resultado: ruas fedendo a urina e muita reclamação.

“A população fica achando que o problema é do sanitário, mas, na realidade, a urina fica impregnada na parede e no chão próximos aos sanitários quebrados, causando um odor ruim”, informou, por e-mail, a Star Ambiental.

Os sanitários deverão ficar pelo menos dois meses fora de uso até que sejam recuperados. O valor dos reparos vai variar de acordo com o dano causado. Um novo banheiro químico tem o custo final de R$ 2.500.

Por Diogo Costa/Correio