Estudo revela que música boa provoca “orgasmos” na pele
Um recente estudo publicado pela rede Britânica BBC, aponta que, algumas pessoas sentem a música tão intensamente que as sensações podem ser comparadas ao sexo.
Psyche Loui, violinista, pianista, psicóloga e investigadora de neurologia, contou que teve essa sensação quando ouviu o Concerto Nº 2 de Rachmaninov. No entanto, não é necessário ser um expert em música ou neurologia para sentir isso. Pode acontecer com qualquer um e em qualquer lugar (Na igreja, no Shopping, em um casamento ou mesmo vendo TV). Essas sensações físicas geralmente são conhecidas por arrepio ou calafrios, mas, algumas pessoas os sentem de forma tão profunda que a pesquisadora define como “orgasmo da pele”.
Loui acredita que um dos principais responsáveis por esta sensação é a forma como o nosso cérebro lida com as expectativas. Se a música for muito convencional não vai chamar nossa atenção, se for algo extremamente desconhecido o cérebro vai classificar como barulho. Então, para que uma música possa causar um “orgasmo” ela deve ter um equilíbrio sutil entre o familiar e o incomum.
Ao ouvir algo dessa natureza, o corpo libera dopamina, um neurotransmissor que age em regiões do cérebro pouco antes de logo após o “orgasmo”. Essa mesma substancia é liberada no corpo quando uma pessoa faz exercícios físicos, tem relações sexuais ou mesmo quando está sobre efeito de drogas como a cocaína.
Na internet é possível encontrar playlists que dizem ajudar a criar o “orgasmo da pele” e também os chamados “i-doser” sons que supostamente produzem a “brisa” de drogas como cocaína e maconha.
“Quem precisa de sexo e drogas quando se tem Rachmaninov?” Disse Psyche Loui à BBC.