Fluminense campeão sem Fred. Coincidência ou só acaso?
A torcida do Fluminense não quer nem saber.
Os tricolores comemoram pelos quatro cantos o título da Primeira Liga. Admito que fiquei surpreso com a invasão dos torcedores depois do jogo. Uma euforia explicável, pela carência, mas exagerada pela importância da competição.
Contestado por boa parte da mídia, ignorado pelo futebol paulista e boicotado pela Federação do Rio de Janeiro, o torneio ainda tem futuro incerto.
Fato é que o Fluminense escreveu seu nome na (curta) história da competição.
A final contra o Atlético-PR teve casa cheia na final em Juiz de Fora, algo raríssimo nos jogos do campeonato carioca disputados na cidade do Rio.
Venceu quem procurou mais a vitória nos 90 minutos e quem foi mais audacioso, caso de Levir Culpi.
Quando tudo caminhava para a decisão por pênaltis, o que seria injusto aquela altura, Marcos Junior fez o gol que daria o título ao Fluminense.
Querendo ou não, discutido pela ausência de grandes clubes do país ou simplesmente desvalorizado pelos rivais diretos, a conquista dá moral ao Fluminense antes da semifinal contra o Botafogo.
O resultado porém deixa uma questão no ar:
Sem Fred o Fluminense joga melhor? Foi apenas mais uma coincidência ou só acaso?
Existe aqueles que defendem a saída do capitão e defendem a tese de quem sem ele em campo o time rende muito mais. Fica solto, leve e sem pressão nos mais jovens.
É um bom tema.
Duvido muito que Levir Culpi tenha coragem de deixar Fred de fora do jogo de domingo contra o Botafogo.
De qualquer maneira será uma boa oportunidade de ver como o Fluminense se comportará com ele de volta. Na última vez que entrou em campo, o time perdeu a Taça Guanabara para o Vasco.
Coincidência ou só acaso?