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29 November 2024

Movimentos sociais devem ir às ruas para garantir os direitos dos trabalhadores, diz Suíca

“A sanha golpista não tem mais limites. O plano é destruir tudo que os trabalhadores conquistaram em anos de luta. Mas os movimentos sociais devem ir às ruas para garantir direitos dos trabalhadores e lutar para ampliar os debates para fortalecer a democracia e ter espaço para cobrar, por exemplo, pela pauta histórica das 40 horas semanais de jornada de trabalho. Sem falar que com essa redução na carga horária ajudaria a viabilizar mais empregos, já que mais pessoas precisariam ser empregadas”. A afirmação é do vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), que iniciou uma série de agendas de luta em homenagem aos trabalhadores deste a última quinta-feira (28), que culmina em atos espalhados por diferentes bairros da capital neste domingo (1), Dia do Trabalhador.

Suíca lembra que a mudança nas regras de terceirização “pode dilacerar direitos e dificultar debates de pautas importantes e que podem declinar com o impeachment da presidente Dilma”. “A jornada de trabalho é uma pauta histórica e ficará mais distante. É preciso lutar nas ruas para que possam alcançar respeito e dignidade”. O edil petista também cita o possível fim da Norma Regulamentadora 12 (NR12), que está em discussão no Congresso Nacional, que restringirá direitos na área de saúde do trabalho para sua não aplicação. “Essa norma define medidas de proteção aos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para prevenção de acidentes e doenças do trabalho, a exemplo da utilização de máquinas e equipamentos, não pode acabar com isso, é um absurdo”, completa.

O 1º de maio em Salvador já é tradicional e esse ano envolveu o Nordeste, que recebe o Olodum e o rap Dexter, além de Santa Cruz e Pernambués, que vão ter atividade com bandas locais, sorteios, serviços de saúde, de advocacia, atividades lúdicas, hip hop. “Tudo isso está sendo organizado pelos sindicatos dos trabalhadores”, garante Suíca. Conforme ele, as atividades são do Sindicato de Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp), apostando na resistência da periferia, “porque os trabalhadores de limpeza urbana moram em bairros periféricos, apesar de fazer a limpeza em toda a cidade”. O Sindilimp e o Fetralimp (Federação dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia) apostam nesta descentralização na comemoração do Dia dos Trabalhadores.

 

Ascom do Vereador Luiz Carlos Suíca