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20 September 2024
Foto Reprodução

”É necessário juros menores e mais empregos”, diz Paulinho da Força sobre a crise econômica no país

A crise econômica que vem agravando no país reflete em diversos setores, tirando milhões de postos de trabalho são 12 milhões de trabalhadores desempregados e corroendo sem piedade os rendimentos daqueles que, a duras penas, vêm mantendo seus empregos e o sustento dos seus, tem, como um de seus grandes vilões causadores, a altíssima taxa de juros (Selic) praticada hoje no Brasil, herança de uma política monetária equivocada e teimosa do governo anterior.

Enquanto os juros não baixarem drasticamente, abrindo as portas para uma reação da indústria, do comércio, da construção civil e pesada e do agronegócio, entre os demais segmentos econômicos, e permitindo o reaquecimento da produção e do consumo, os trabalhadores, e a sociedade, vão continuar vivendo um mundo de incertezas, desconhecendo o dia de amanhã.

A Força Sindical e das Centrais UGT, NCST, CSB, CTB e CUT espera que o atual governo passe a enxergar os juros altos como um fator altamente nocivo para o desenvolvimento econômico do nosso País e corte esse mal pela raiz, reduzindo vigorosamente a taxa Selic a patamares aceitáveis, que possam fazer voltar os investimentos, o bem-estar das famílias e a credibilidade perdida.

Para tanto, as Centrais estarão promovendo, nesta 3ª feira, dia 19, data do início da reunião do Comitê de Política Monetária para discutir a taxa de juros (a reunião termina na 4ª feira, 20), às 10 horas, uma manifestação em frente à sede do Banco Central, em São Paulo, no intuito de pressionar o governo a reduzir, como já dissemos, drasticamente, os juros, já que mantê-los nos estratosféricos 14,25% ao ano representa um tiro no pé do setor produtivo e a perda de oportunidade da retomada do desenvolvimento econômico nacional.

‘’Nossa luta é para que o atual governo mostre-se, definitivamente, do lado da classe trabalhadora e do povo brasileiro. Baixar a taxa de juros é trabalhar pelo crescimento do País e por uma economia pujante’’, disse Paulinho.

Por Click Notícias