Obras do metrô podem ser prejudicadas com a demora do Posto 3 em deixar Av. Paralela
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, comentou na manhã desta segunda (18), sobre a ordem judicial para o fechamento do posto de combustível Taquipe — o Posto 3 —, na Avenida Luiz Viana Filho, na Paralela, e os impactos que essa demora pode causar nas obras da Linha 2 do Metrô.
Martins explicou a estratégia utilizada pelo proprietário e afirmou que caso a licença ambiental demorar, será prejudicial. “O posto, depois que é desativado, precisa tirar o tanque. Isso pra depois ter a limpeza ambiental, isso leva uns 60 dias. Atrapalhou um pouco o andamento [das obras] nesse trecho [da Paralela]. Não tá fortemente afetado. Se atrasar um pouco a licença ambiental, aí sim podemos ter problema por conta desse atraso. Um atraso injustificado. Nós sentamos com o proprietário, discutimos com ele, ampliamos o prazo inicial e quando concluiu o prazo ele preferiu judicializar porque sabia que ganharia tempo com as questões judiciais”, disse.
Sobre as obras em outras estações, o secretário garantiu que estão dentro do prazo. “Segundo nossas expectativas, [a entrega da Estação Detran] seria no dia 31 de julho. Estamos com 98% das obras. Estamos na fase final das obras. O grande gargalo era justamente a Estação Rodoviária e Estação Pernambués. Essas estações, por conta do tráfego, a necessidade que teve de negociar com a Transalvador, uma série de medidas, elas deram uma acelerada. A previsão é de que até o final de dezembro estejam concluídas”, explicou.
“Imbuí tá mais de 90%, a CAB com 80%. Elas continuam em ritmo acelerado”, finalizou.