Cientistas da China usam bactéria em mosquitos para tentar eliminar doenças como dengue, febre amarela e zika
Os cientistas do sul da China liberaram 12 milhões de mosquitos infectados com bactérias todos os meses em uma ilha de 3 quilômetros de extensão na tentativa de eliminar doenças como a dengue, a febre amarela e a zika.
Os pesquisadores injetam a ‘wolbachia’ nas larvas dos mosquitos em um laboratório e depois soltam machos contaminados na ilha, que fica nos arredores de Guangzhou. A bactéria faz com que os machos infectados esterilizem as fêmeas com as quais copulam. “O objetivo é tentar suprimir a densidade dos mosquitos de forma que fique abaixo do limiar que pode causar a transmissão de doenças”, explicou Zhiyong Xi, diretor do Centro de Controle de Vetores de Doenças Tropicais da Universidade Sun Yat-sen.
A tecnologia será utilizada no início para atacar os focos e, assim, irá “reduzir dramaticamente a transmissão dessas doenças”, segundo os cientistas.