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30 November 2024
Bruno Dauster (Foto Luciano da Matta / A Tarde)

“Que não tenha redução de verbas”, diz secretário da Casa Civil sobre repasses para Bahia

O secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado, Bruno Dauster, espera que o Executivo estadual receba o mesmo tipo de tratamento do governo Temer, que Rui dispensa para os prefeitos de oposição na Bahia. Em relação a uma possível retaliação de verbas do governo federal para o governo estadual, Dauster afirmou que, se isso vier a acontecer, o governo Rui Costa está preparado.

“Alguém viu a obra do metrô paralisada? Eu pergunto se alguém viu, por exemplo, a obra do metrô paralisada. Essa é uma obra símbolo de Salvador, que vai fazer uma revolução na vida e no trajeto diário das pessoas para todo o sempre. Uma obra que demorou 14 anos, nós concluimos o que eles deixaram inacabado, já terminamos o metrô da prefeitura, que ia até Pirajá, e já estamos no meio do caminho para implantar a linha que leva o metrô do aeroporto até Cajazeiras. A obra da 29 de Março não está parada, nós sabemos que existe uma tradição neste país de se confundir gestão política e gestão administrativa”, ressaltou em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (19).

“Nós esperamos que tenhamos o mesmo tratamento que o governo Rui deu aos prefeitos de oposição. Que não haja redução de verbas por ser um governo de oposição ao governo federal, que não haja bloqueio de acesso a recurso por esses motivos. Mas, também estamos nos preparando com o plano b,  c, d para tentar enfrentar, mesmo que haja perseguição política”, completou Dauster.

Na oportunidade, Dauster falou ainda que está seguindo a orientação do governador do estado e trabalhando ativamente para implantar o VLT. “Com ou sem recursos federais. Estamos buscando investidores que identifiquem a viabilidade do projeto, através de uma concessão ou de uma PPP, porque no mundo inteiro é impossível fazer a implantação de transporte de massa sem aporte público. Mas, estamos com estudos avançados que indicam a real possibilidade de realizarmos esse projeto de qualquer forma. Isso não impede que a gente vá ao governo federal buscar os R$ 550 milhões que estavam destinados para o VLT. Se os recursos forem negados por razões políticas, iremos passar pela negativa, faremos o VLT sem apoio federal”, finalizou.

Por Metro 1