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29 September 2024
Foto: Reprodução

Solidariedade promove encontro para discutir estrutura que colabore com agricultura e meio ambiente

A agricultura e o meio ambiente foram destaques do encontro com secretários estaduais, promovido pelo Solidariedade e a Fundação 1º de Maio, no final do mês de outubro. O Encontro da Secretaria do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Agricultura Familiar foi realizado no Hotel Leques Brasil, na Liberdade. O objetivo dessa reunião foi analisar as demandas e prioridades destacadas por ativistas em Grupo de Trabalho (GT) e elencar nomes que sejam responsáveis por cada item e por região.

Esse modelo de organização estrutural foi elaborado pela Secretaria Geral do partido, junto à Fundação 1º Maio – responsável pela formação política dos militantes do Solidariedade -, para municiar os secretários com ferramentas para trabalhar. A estrutura consiste em um secretário nacional, um diretor regional e um coordenador por segmento em cada região.

“Nada impede que esta divisão seja feita por estados também”, explicou Luiz Antônio Adriano da Silva, secretário executivo da Secretaria Geral. “Tudo vai depender das necessidades de cada local e do trabalho de cada lugar. A estrutura mínima é essa, se tiverem condições de estender para os estados, será perfeito”, completou ele.
A presidente da Fundação 1º de Maio, Samanta Costa, concordou com o secretário executivo e contribuiu: “Nós sempre buscamos crescer. Vamos começar com o básico para depois buscarmos o melhor”. Após apresentação inicial da organização e dos segmentos, os participantes foram reunidos em grupos por região para preencher o organograma com nomes afins a cada item.

O assessor especial e diretor do PAC (Programa de Aceleração e Movimento), Guilherme Martinelli, explicou que o encontro era partidário, mas aproveitaram a ocasião para trazer representantes da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Seade) e do Incra, no intuito de que apresentassem os projetos e colaborassem para que os líderes do Solidariedade conhecessem os processos e pudessem ter acesso facilitado a eles.

“O Solidariedade tem uma relação íntima com o movimento trabalhista e há de se pensar também nos trabalhadores do campo, que são as pessoas que mais precisam de políticas públicas no País”, disse Guilherme, que completou: “Nós temos a possibilidade de mudar a política para que de fato alcance quem precisa”.

O secretário especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno, apresentou o cenário que encontrou quando assumiu a secretaria e explicou os inúmeros problemas financeiros e os desafios a partir de então. “A antiga gestão acabou com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e nosso trabalho é para arrumar a casa para que voltemos a ter esse status e autonomia. Em 2017 teremos realmente que mostrar a que viemos”, disse. O secretário, ainda, explanou sobre os projetos que a Seade tem e como podem ser acessados por líderes do Solidariedade, que por serem do mesmo partido, terão mais proximidade e agilidade nos processos.

Já o assessor parlamentar da Seade, Diogo Telles, se disponibilizou a atender os estados. “Eu me coloco à disposição de vocês para ser interlocutor e levar suas demandas para a secretaria”, ressaltou. Telles também alertou as lideranças a apresentar as questões relacionadas à agricultura familiar aos deputados federais para que façam emendas que visem utilizar os projetos da secretaria.

Também fez apresentação do cenário, o coordenador de área de Obtenção de Terra do Instituto de Colonização Agrária (Incra), Sidnei Ferreira. Ele exibiu um vídeo sobre assentamentos, explicou a função da entidade e disse otimista: “Se juntarmos o trabalho feito na cidade ao campo, em pouco tempo o Solidariedade crescerá muito. Será considerado um dos grandes partidos do Brasil”.

Sidnei ainda falou que “através de cada projeto existe uma expectativa, um sonho, e que é compromisso do Solidariedade, através do Incra, colaborar para que vire realidade”. Para encerrar o evento, o presidente nacional do partido, deputado federal Paulinho da Força, que acompanhou o segundo dia de evento integralmente, celebrou uma promessa de edição de Medida Provisória feita pelo governo para dar títulos de terra aos assentados. “O PT nunca teve interesse em dar esses títulos para poder controlar os beneficiários, que inclusive recebem Bolsa Família. Quando cedermos essa documentação de propriedade, os próprios assentados poderão plantar seu alimento e não precisarão mais do benefício”.

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