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24 November 2024
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Bahia perde mais de cinco mil postos de trabalho com carteira assinada

A Bahia contabilizou um saldo negativo de 5.601 postos de trabalho com carteira assinada em outubro de 2016. O resultado expressa a diferença entre o total de 43.240 admissões e 48.841 desligamentos. O saldo registrado em outubro situou-se em um patamar superior ao contabilizado em igual mês do ano anterior (-10.409 postos), e inferior ao do mês de setembro de 2016 (-337 postos), incluindo as declarações fora do prazo.

Setorialmente, sete segmentos exibiram saldos negativos na Bahia em outubro: Serviços (-2.163 postos), Construção Civil (-1.136 postos), Comércio (-1.125 postos), Administração Pública (-711 postos), Agropecuária (-482 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-162 postos) e Extrativa Mineral (-101 postos). Em contrapartida, apenas o setor Indústria de Transformação (+279 postos) absorveu trabalhadores celetistas nesse mês.

No acumulado dos últimos dez meses, seis setores de atividade registraram saldos negativos, destes, o pior desempenho foi o de Serviços (-22.533 postos), seguido por Comércio (-15.747 postos), Construção Civil (-13.808 postos), Indústria de Transformação (-1.272 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-942 postos) e Extrativa Mineral (-921 postos). Os setores que apresentaram saldos positivos foram: Agropecuária (+5.515 postos) e Administração Pública (+1.879 postos).

A Bahia ocupou a 9ª posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 23ª posição no Brasil, em outubro de 2016. Na Região Nordestina, sete estados apresentaram saldos negativos.

No acumulado do ano, a Bahia apresentou um saldo negativo de -47.829 postos de trabalho, levando-se em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a 24ª posição no país e a nona no Nordeste no que diz respeito à geração de empregos com carteira assinada. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.