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28 November 2024

Marcos Oliveira, de “A Grande Família”, pede emprego: “Posso ser despejado”

  • João Cotta/TV Globo

    Marcos Oliveira como padre Vizeu em "Liberdade, Liberdade"Marcos Oliveira como padre Vizeu em “Liberdade, Liberdade”

Marcos Oliveira, o eterno Beiçola de “A Grande Família”, está desempregado e desesperado. Sem trabalho desde agosto, quando terminou a novela “Liberdade, Liberdade”, o ator desabafou em seu perfil no Facebook, nesta sexta-feira (16), pedindo qualquer oportunidade para ganhar o próprio dinheiro.

“Está difícil. Estou tentando sobreviver. Como não conheço a tecnologia, uma amiga me ajudou. As pessoas acham que sou contratado da Globo e eu não sou”, diz o ator ao UOL. Ele agradece o apoio do público e revela que nunca teve contrato fixo da Globo, mesmo em “A Grande Família”, que durou 14 anos.

“Não tenho dinheiro para pagar aluguel e as contas. Fiz dois empréstimos para sobreviver acreditando que acharia um trabalho logo. Estou juntando dinheiro para tentar pagar o aluguel desse mês. Se não pagar, daqui a pouco estou sendo despejado”, alerta.

O ator de 60 anos mora em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, e acertou com a imobiliária uma redução temporária do valor do aluguel até que todas as dívidas sejam quitadas. Apesar da extensa carreira e da fama como Beiçola, Marcos Oliveira gastou o dinheiro que recebeu da Globo tratando problemas graves de saúde.

Marcos Oliveira como Beiçola em “A Grande Família”

“Tive um problema que só houve nove casos no mundo, sou o décimo: uma fístula. Tenho que fazer mais duas cirurgias, mas agora não dá. Aí começou meu transtorno, fiz várias cirurgias, tratamento de câncer. Graças a Deus na época eu estava contratado, tinha plano de saúde e deu para cuidar”, conta.

Marcos Oliveira tem um projeto de um espetáculo chamado “Evolução”, sobre a história da humanidade, e está decorando os textos em casa até conseguir investimento para a peça. O ator está disposto a aceitar qualquer trabalho na área artística, de participação na TV a animação de festas.

“Quero trabalhar, ter minha dignidade. Não quero ficar receber esmola de ninguém. Parece que meu trabalho não é suficiente ou que não tenha qualidades para ser bem