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28 November 2024
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Fique atento! Operação verão fecha cinco academias com irregularidades na capital baiana

Manter o corpo em forma e saudável tem sido uma preocupação da população, mas o que muitas pessoas não se atentam é quanto à segurança oferecida pelo ambiente em que a atividade física é realizada. Buscando garantir a vida, saúde e segurança dos consumidores,

Poucos dias antes do Carnaval, cinco academias de exercícios foram fechadas na capital baiana por diversas irregularidades, durante a Operação Verão, realizada em conjunto entre o Conselho Regional de Educação Física (Cref), a Delegacia do Consumidor e o Procon-BA.

Além do fechamento dos estabelecimentos por falta de registro no Cref, também foram suspensos os treinamentos funcionais nas praias de Patamares e Jardim de Alah. Ao todo, sete pessoas foram encaminhadas à delegacia por exercício ilegal da profissão de educador físico.

Quatro das cinco academias que tiveram o funcionamento interrompido pela força-tarefa encontram-se no bairro de São Cristóvão. Já o outro estabelecimento interditado pela operação localiza-se no Vale do Matatu, na região de Brotas.

No bairro do Cabula, o responsável por uma academia foi autuado por exercício ilegal da profissão no estabelecimento que funcionava sem registro no Cref e sem alvará sanitário. Já em Mussurunga, uma academia foi autuada por não possuir registro de pessoa jurídica.

O diretor de fiscalização do Procon-BA, Iratan Vilas Boas, diz que as operações conjuntas de fiscalização são realizadas constantemente, mas que são intensificadas no período do verão, quando a procura é maior nas academias.

De acordo com o gestor, as instituições fiscalizadoras atuaram nos locais apontados com base nas denúncias feitas pelo conselho representativo de classe. Regulamentada pela Lei Federal 9.696/98, a profissão de educador físico requer diploma de nível superior.

Vilas Boas ressalta que, além da ausência de profissionais graduados nos estabelecimentos autuados, foram verificadas violações, como ausência do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em local visível, falta de clareza nas normas de precificação e vendas casadas.