Programa Coleta Seletiva em Salvador não funciona regularmente, denuncia morador
Salvador começou com o Programa Coleta Seletiva no mês de agosto do ano 2015. A previsão era que, até o final do mesmo ano, fossem distribuídos 150 equipamentos de coleta e, ao final de 2016, 200 pontos de entrega voluntária. Na época foram disponibilizados 50 contêineres com capacidade de 2,5 m³ cada. De acordo com a prefeitura, foram investidos R$ 2 milhões no programa com recursos próprios.
Inicialmente, a Limpurb recolhia o lixo reciclável descartado com dois caminhões. Em seguida, uma das seis cooperativas que dispõem de estrutura e fecharam convênio com o município, recebiam o material coletado. Salvador possui 18 cooperativas cadastradas, mas, conforme o secretário, somente seis têm condições de arcar com um aumento no volume de recebimento.
Infelizmente a realidade da capital baiana sobre coleta seletiva é diferente. De acordo com denúncias enviadas para a nossa redação, dois pontos de coleta, no Campo Grande e na Liberdade, estão lotados de lixo. “Isso aí já tem meses. No começo, eles recolhiam, hoje, fica aí jogado. Estão tão cheios que o contêiner não suportou e vazou em baixo”, disse um comerciante que vende há 12 anos no local.
Em Salvador são produzidas cerca de 74 toneladas de lixo por mês. Destas, 46% são “potencialmente recicláveis”. Atualmente, há apenas 1% de cobertura com este serviço, que é justamente o trabalho das cooperativas.
Existe um aplicativo chamado ‘Coleta Seletiva Salvador’, que informa onde os pontos de coleta serão instalados. Segundo informações da prefeitura, são 200 pontos de coleta.
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