Após polêmica entre cristãos: “Meu desejo é rasgar a Bíblia”, diz diretor de “A Bela e a Fera”
Após toda a controvérsia envolvendo uma cena de homossexualidade no filme “A Bela e a Fera”, muitas críticas atingiram o novo longa da Disney, em especial por ser voltado para o público infantil. O diretor Bill Condon, que afirmou em entrevistas ter sido iniciativa dele a mudança no roteiro original, é abertamente gay. Uma antiga entrevista sua voltou a ser notícia este mês por causa das declarações abertamente anticristãs. Concedida em 2012 à revista Passport, voltada para o público gay, ele foi questionado sobre a primeira coisa que fazia ao entrar num hotel após um dia de trabalho. A resposta de Bill foi: “Meu desejo é dizer que sou como Ian McKellen e imediatamente começar a arrancar páginas da Bíblia.
Mas parece que a maioria dos hotéis não tem mais Bíblias nos quartos hoje em dia”. Embora o filme dirigido por ele esteja fazendo sucesso nas bilheterias, há várias campanhas de boicote iniciada por líderes cristãos e organizações conservadoras. Na verdade, existem dois momentos na obra onde se insinua uma relação homoafetiva entre o vilão Gastón (Luke Evans) e seu assistente Lafou (Josh Gad). Elas não fazem parte do conto em que o filme se baseia e não estavam presentes na versão animada, lançada em 1993. Em diferentes oportunidades, Condon disse que “era algo bom ter um momento exclusivamente gay em um filme da Disney”.