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30 November 2024
Foto: Ascom PC

Preso rapaz que assassinou caseiro com quem tinha um relacionamento

O ajudante de pedreiro João Viktor Silva Ferreira, de 19 anos, autor confesso do disparo que matou o caseiro Gilmar Dias dos Santos, 40, com quem tinha um relacionamento, foi apresentado à imprensa, na tarde desta sexta-feira (24), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O crime ocorreu na segunda-feira (20), na Avenida Garibaldi.

Segundo a delegada Patrícia Brito, da 3ª DH/BTS, João Viktor, que possuía um mandado de prisão temporária pelo homicídio, disse que matou Gilmar após uma discussão, motivada pela negativa da vítima em lhe dar dinheiro. “Viktor havia comprado drogas com traficantes do Nordeste de Amaralina, mas ainda não tinha pago e, por isso, estava sendo ameaçado. Pediu dinheiro ao caseiro, mas como foi negado, acabou discutindo e o matando”, disse a responsável pelo caso.

A versão dada pelo homicida coincide com as prestadas em depoimentos por testemunhas, de que o casal se conheceu há duas semanas e que, na noite anterior ao crime, estavam em uma festa, onde Viktor furtou alguns dos convidados. O ajudante, que foi apreendido, quando adolescente, por assalto a coletivo, seguiu para o sistema prisional.

PRISÃO

Viktor foi preso em flagrante na tarde de ontem (23), em Feira de Santana, por equipes da Delegacia de Homicídios (DH), daquela cidade. Ele estava escondido numa casa, no bairro da Mangabeira, alugada no dia do crime, onde foi encontrado um revólver calibre 38, usado no homicídio, e uma porção de maconha. O material foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), para ser periciado.

Gilmar foi morto, por volta das 14 horas, na Avenida Garibaldi, com um tiro na orelha, dentro do carro que ele dirigia, um Corsa Classic, de cor branca, que pertencia ao chefe dele. Viktor aparece em imagens de câmeras próximas do local do crime e de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), desembarcando do veículo. Segundo a delegada Pilly Dantas, titular da 3ª DH/BTS, que participou da coletiva, essas imagens foram fundamentais para elucidação do crime.