Leo Prates entra em polêmica com governo após discordar de extinção do TCM
O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Leo Prates (DEM), entrou na polêmica sobre uma possível extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), defendida pelo chefe da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD). Para o democrata, o fim do órgão fiscalizador “não vai ser bom”.
“O TCM tem um gasto fixo de pessoal de servidores de quadro, o que representa o maior gasto do TCM, um órgão de fiscalização. Quando você juntar os dois órgãos [TCM e TCE], a economia não vai ser a que se espera. Inclusive, os dois órgãos funcionam no mesmo prédio. Você vai juntar duas estruturas organizacionais diferentes”, analisou, nesta terça-feira (6), durante um café da manhã com a imprensa.
Segundo Prates, no entanto, não há qualquer tipo de revanchismo político ou pressão na posição adotada pelo deputado. “Essa discussão do fim do TCM já vem há mais de dez anos. A discussão tem que ser: onde a fiscalização vai ser mais eficiente? O Tribunal de Contas foi extinto no Ceará, uma comissão deveria ir lá. O TCM e o TCE são importantes, mas a junção dessas duas culturas não vai ser boa. Na minha visão, tem que se cobrar do TCM, fazer mais com menos. O TCM tem sido parceiro e conselheiro nas ações da Câmara. Temos discordâncias, mas é um órgão importante, que tem um corpo técnico brilhante”, enfatizou.