Data de Hoje
28 November 2024
Foto divulgação

Polícia encontra três corpos dentro de carro em chamas em Simões Filho; Imagens fortes

A polícia encontrou três corpos dentro de um carro ainda em chamas, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por volta das 5h da manhã desta sexta-feira (22/12). De acordo com informações da Polícia Militar, o veículo foi localizado próximo a Fábrica de Biscoitos Águia, Via Periférica 1, área Indústria do CIA.

Policiais da 22ª Companhia Independente De Polícia Militar (CIPM), sob o comando do Sargento Santos, foram acionados para atendimento de uma ocorrência de incêndio a veículo. Chegando ao local, os militares se depararam com o carro totalmente destruído, ainda em chamas.

As três vítimas estavam entre o porta-malas do veículo, um Siena, e o banco carona que estava como o encosto abaixado, aumentado portanto, o espaço do porta-malas. De acordo com os policiais, não há detalhes sobre a identidade e o sexo das pessoas que estavam no automóvel.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) esteve no local e realizou os trabalhos de praxe, mas não revelou se as vítimas já estavam mortas antes de serem carbonizadas. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML), que tem prazo de 30 dias para conclusão das analises, para ver se tem algum projétil dentro dos corpos ou dentro do veículo. Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido identificado.

Há dois dias, às 22h da terça-feira (19/12), outra vítima identificada como Alailson da Silva Santos, 59 anos, acabou encontrada em situação parecida, queimada no porta-malas de um automóvel incendiado na Estrada de Cotegipe, próximo ao posto da Policia Rodoviária Federal, da BR-324. Alailson teria sido abordado por homens armados quando chegava ao trabalho, no Bairro Convel.

Levantamento do  site Simões Filho Online mostra que a polícia já registrou ao menos, quatro casos idênticos em Simões Filho, nos últimos trinta dias. Apesar de terem sido registrados como assassinatos, todos os casos são investigados pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), devido à complexidade deles e pelo fato das autorias dos crimes serem desconhecidas.