Após 14 anos, atriz volta à Globo e garante: ‘Tranquila com meu peito grande e natural’
Após 14 anos, a Globo tem em seu casting novamente uma atriz que fez sucesso por lá, sendo que seu último papel foi em Da Cor Do Pecado.
“Ficar refém da vaidade é um castigo horroroso. Eu quero viver muito e sei que, para isso, tenho que envelhecer. Acho bonito ver as nossas mudanças. Apesar de ainda ser muito cobrada para estar sempre bela, vivo tranquila com meu corpo, com meu peito grande e natural. Nunca fiz plástica”, declara a loira em entrevista para o Extra.
Sobre o retorno à TV, a última trama foi Escrava Mãe na Record em 2016, ela revela que estava “com uma saudade danada”. “Sentia falta dessa rotina e agora tenho podido rever um monte de gente querida, como Pedro Vasconcelos (diretor), que foi meu irmão em “Vamp” (1991). Na época, ele era um menino, hoje é um diretor gentil e sábio”, diz.
Na história das 18h da Globo, Luciana será uma atriz do teatro paulista que irá para a cidade de Rosa Branca gravar o longa-metragem do cineasta Alain Dutra (João Vicente Castro). No filme, que ajudará a desvendar os mistérios de vidas passadas e conduzirá todo o enredo, ela rivalizará com o ex-marido, o ator Emiliano (Evandro Mesquita), e com a diva Carmo (Vera Fischer). “Vera me surpreende com tanta energia e, principalmente, generosidade”, comenta Vendramini.
Entre 1997 e 2002, a famosa sofreu com TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. “As doenças psicológicas assustam, e as pessoas se calam. Cria-se um tabu tão grande num problema que todo mundo tem. Hoje, estou curada, mas não me nego a falar. Quanto mais querem esconder esse assunto, mais eu falo porque, se deixar,esse fantasma nos engole” explica ela. “Fiquei cinco anos doente porque recusava remédio por ser naturalista. Só que meu caso se agravou e eu tive que tomar medicamentos. O TOC é tratável, não tenham vergonha de assumir e tratar”, comenta.
A global namora o psicanalista Francisco Borges, mas não pensa em engravidar. “Se acontecer de engravidar, vou ter. Mas não planejo isso. Sempre vivi muito em função do trabalho”, afirma.