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28 November 2024

Faxineiro do Exército em MG é preso suspeito de planejar ataque a Bolsonaro

Faxineiro ocasional, supostamente contratado por uma empresa terceirizada pelo Exército em Três Corações, na região Sul de Minas, um homem de 25 anos acabou detido na manhã de sexta-feira (29) às vésperas de uma solenidade na Escola de Sargentos das Armas. O evento contou com a presença de Jair Bolsonaro e o jovem foi apontado pela Polícia Militar como suspeito de planejar um ataque contra o presidente – e publicar no Instagram passos de um plano para assassinar o chefe do Executivo.

O jovem teria ido ao quartel no momento da solenidade para atentar contra Jair Bolsonaro. No entanto, de acordo com o registro policial, a tentativa acabou frustrada, pois uma pessoa teria visto os vídeos e as fotos do suspeito na rede social – nos quais ele teria comentado o ataque – e, assim, o abordado para saber o que ele pretendia. Assustado, o homem voltou para casa, onde os militares acabaram prendendo-o após denúncia.

Na primeira das publicações encontradas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, o suspeito aparece em uma gravação contando que ‘estaria analisando toda a situação, toda a área, para poder bolar seu plano’ e ‘na hora em que o presidente chegasse, iria acertar ele’ (sic), como está descrito no boletim de ocorrência.

Além disso, em sua rede social, haveria ainda fotografias do interior do quartel. Em uma delas, segundo a polícia, havia a seguinte legenda: “inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, Exército Brasileiro”. Noutra, o suspeito teria lembrado: “arte da guerra: mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda”.

“Ironia”

À polícia, o jovem contou que todas as fotos da escola de sargentos foram tiradas durante seu turno de trabalho como faxineiro de uma empresa terceirizada de limpeza que presta serviço na unidade, como ele declarou.

No entanto, ele explicou tê-las feito por “inconformismo político”, por se entender como de centro-esquerda, e por “ironia”. Ainda de acordo com ele, apenas um dos vídeos não foi registrado no quartel. Neste, o suspeito aparece “lixando uma escova de dente” e, embaixo da imagem, há a legenda: “preparando minha faca para o Bolsonaro”. Todas as publicações foram apagadas.

Evento

O suposto ataque aconteceria durante a solenidade de diplomação do curso de formação de sargentos, da Escola de Sargentos das Armas do Exército, em Três Corações. O presidente Jair Bolsonaro compareceu ao evento, tirou fotos com fãs, discursou e desfilou na unidade militar.

Investigação 

Além de ter sido decretada sua prisão, o jovem será investigado pela Polícia Federal por crime contra a segurança nacional, cuja pena se estende entre 3 e 10 anos de reclusão. Dois mandados judiciais de busca e apreensão foram na manhã de domingo (1°), em Alfenas e Três Corações, contra ele.

“O suspeito trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados, circulando no interior da unidade militar no dia anterior à chegada do Presidente. O suspeito foi detido antes de ter a oportunidade de estar na presença do Presidente”, explicou a Polícia Federal em nota. A investigação corre em segredo de justiça.

Faxineiro ocasional, supostamente contratado por uma empresa terceirizada pelo Exército em Três Corações, na região Sul de Minas, um homem de 25 anos acabou detido na manhã de sexta-feira (29) às vésperas de uma solenidade na Escola de Sargentos das Armas. O evento contou com a presença de Jair Bolsonaro e o jovem foi apontado pela Polícia Militar como suspeito de planejar um ataque contra o presidente – e publicar no Instagram passos de um plano para assassinar o chefe do Executivo.

O jovem teria ido ao quartel no momento da solenidade para atentar contra Jair Bolsonaro. No entanto, de acordo com o registro policial, a tentativa acabou frustrada, pois uma pessoa teria visto os vídeos e as fotos do suspeito na rede social – nos quais ele teria comentado o ataque – e, assim, o abordado para saber o que ele pretendia. Assustado, o homem voltou para casa, onde os militares acabaram prendendo-o após denúncia.

Vídeos suspeitos

Na primeira das publicações encontradas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, o suspeito aparece em uma gravação contando que ‘estaria analisando toda a situação, toda a área, para poder bolar seu plano’ e ‘na hora em que o presidente chegasse, iria acertar ele’ (sic), como está descrito no boletim de ocorrência.

Além disso, em sua rede social, haveria ainda fotografias do interior do quartel. Em uma delas, segundo a polícia, havia a seguinte legenda: “inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, Exército Brasileiro”. Noutra, o suspeito teria lembrado: “arte da guerra: mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda”.

“Ironia”

À polícia, o jovem contou que todas as fotos da escola de sargentos foram tiradas durante seu turno de trabalho como faxineiro de uma empresa terceirizada de limpeza que presta serviço na unidade, como ele declarou.

No entanto, ele explicou tê-las feito por “inconformismo político”, por se entender como de centro-esquerda, e por “ironia”. Ainda de acordo com ele, apenas um dos vídeos não foi registrado no quartel. Neste, o suspeito aparece “lixando uma escova de dente” e, embaixo da imagem, há a legenda: “preparando minha faca para o Bolsonaro”. Todas as publicações foram apagadas.

Evento

O suposto ataque aconteceria durante a solenidade de diplomação do curso de formação de sargentos, da Escola de Sargentos das Armas do Exército, em Três Corações. O presidente Jair Bolsonaro compareceu ao evento, tirou fotos com fãs, discursou e desfilou na unidade militar.

Investigação 

Além de ter sido decretada sua prisão, o jovem será investigado pela Polícia Federal por crime contra a segurança nacional, cuja pena se estende entre 3 e 10 anos de reclusão. Dois mandados judiciais de busca e apreensão foram na manhã de domingo (1°), em Alfenas e Três Corações, contra ele.

“O suspeito trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados, circulando no interior da unidade militar no dia anterior à chegada do Presidente. O suspeito foi detido antes de ter a oportunidade de estar na presença do Presidente”, explicou a Polícia Federal em nota. A investigação corre em segredo de justiça. (O tempo)