A quadrilha levou cerca de 750 kg de ouro que seriam embarcados em aviões. O valor estimado da carga era de R$ 120 milhões.
Na conclusão do inquérito, em agosto do ano passado, o delegado Pedro Ivo Corrêa afirmou que a primeira fase da investigação já apontava para Pasqualini como chefe da quadrilha.
“Ele tinha armamento e conhecimento para arregimentar outros para a participação no roubo”, explicou Corrêa. A prisão dele e de outros suspeitos já havia sido decretada em 2019.
O homem foi localizado por policiais civis do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) que investigavam uma denúncia de tráfico de drogas nas proximidades da favela de Heliópolis, na capital. Ao ser abordado, Pasqualini admitiu que era fugitivo.
De acordo com a investigação policial, Pasqualini tinha um relacionamento com a irmã de Peterson Brasil, outro preso envolvido no roubo milionário. Este, por sua vez, teria atraído Peterson Patrício, o funcionário do aeroporto que disse, em primeiro momento, que foi feito refém e, em seguida, confessado participação no crime.
Pasqualini, segundo o delegado, possui passagens por roubo a carro forte, em 1982 e 1993. Corrêa disse, também, que integrantes do grupo participaram de outros grandes roubos, como o da Prossegur, no Paraguai.