O encontro começou com a execução do Hino Nacional, ato transmitido pelo Facebook do presidente. Ao chegar, Bolsonaro foi aplaudido e chamado de “mito”.
“Queremos formar um partido compromissado com o futuro do país. A bandeira é de um Brasil melhor para todos, onde os valores familiares falam alto, de patriotismo, de defesa do nosso país”, discursou.
O presidente comparou a Presidência da República a “um casamento”. “Um casamento de quatro ou oito anos, quem sabe por mais tempo lá na frente. Tenho um compromisso com vocês”, disse. “Jamais pensei que uma pessoa do nosso perfil chegaria à presidência”, emendou.
Durante a semana, a assessoria do presidente chegou a negar que Bolsonaro participaria do evento. Mas o chefe do Executivo Nacional decidiu intensificar a atuação como garoto-propaganda do novo partido.
Na tentativa de conseguir arrecadar, até março, as 491,9 mil assinaturas necessárias para colocar a legenda de pé a tempo de estrear nas eleições municipais, Bolsonaro pode viajar para 21 estados até o fim de fevereiro e participar pessoalmente da coleta de apoio em alguns desses locais, principalmente no Nordeste. Segundo a direção da legenda em criação, 100 mil assinaturas foram recolhidas até agora.
Os primeiros eventos ocorrem neste sábado em Brasília e João Pessoa (PB). Os dois últimos estão previstos para 16 de fevereiro no Rio de Janeiro (RJ) e em Palmas (TO). O Aliança prepara estrutura para receber um número mínimo de 2 mil apoiadores em cada encontro, que também deve ter a presença de deputados federais, do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, e de dirigentes do partido em formação.
De acordo com o coordenador de compliance e governança do Aliança, Mário Lima, a sigla está priorizando a realização de reuniões no fim de semana para que Bolsonaro possa participar sem estar ocupado com despachos no Palácio do Planalto. “No meio de semana ele é presidente, nos fins ele está livre”, disse. O ato de lançamento do Aliança foi em novembro passado.