Casa de Prostituição foi usada para repassar dinheiro do BNDES a Paulinho da Força, diz MPF

Segundo MPF o grupo recebia em torno de 2% a 4% dos valores. Defesa nega envolvimento.

O subprocurador Juliano Baiocchi afirmou hoje, durante o julgamento de Paulinho da Força no STF, que uma casa de prostituição foi usada para lavar dinheiro desviado do BNDES.

Os cheques assinados pelo gerente foram apreendidos no local em 2008, um deles destinado a “P.A.”, que identificaria o deputado.

Segundo as investigações da Polícia Federal, onde foram divulgadas no julgamento de Paulinho.

Também teria sido usada para intermediar pagamentos uma consultoria que, segundo a PF, emitia notas fiscais falsas para as empresas beneficiárias de financiamentos.

Entre elas, estava a Lojas Marisa (que obteve R$ 394 milhões) e a Prefeitura de Praia Grande (que levou R$ 130 milhões do banco).

O grupo de Paulinho recebia de 2% a 4% dos valores, segundo o Ministério Público.

Na época, entre 2007 e 2008, Paulinho conseguia aprovar os financiamentos por meio de conselheiros que indicava para o BNDES.

Defesa diz que Paulinho foi vítima

O advogado Marcelo Leal negou desvios no BNDES e disse que o grupo acusado de operar o esquema citava o nome do deputado indevidamente. “O réu foi vítima do crime de tráfico de influência”, disse o defensor.

fonte Blog do Silva Lima