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28 November 2024

ABSURDO Farra com dinheiro público Senadora torrou R$ 100 mil em redes sociais e móveis

Asenadora Soraya Thronicke (PSL-MT) foi eleita com base na “nova política”, que ganhou força com o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de defesa do combate à corrupção e da diminuição dos gastos públicos. Na prática, contudo, a linha não tem sido seguida à risca. A parlamentar dispendeu, apenas em monitoramento das redes sociais, R$ 73,8 mil em um ano de mandato.

Além desse gasto, a parlamentar já desembolsou R$ 28,7 mil com móveis para o escritório dela em Campo Grande (MS). Os equipamentos, como computadores, mesas e cadeiras, foram fornecidos pela empresa SPL Produções. Em documentos, é possível identificar o pagamento de R$ 2.350 com o aluguel mensal dos móveis.

Os dados foram obtidos pelo Metrópoles, por meio do Portal da Transparência do Senado Federal. Além dos gastos, é possível visualizar as empresas prestadoras de serviço e o objeto referente ao custo aos cofres públicos.

Em relação ao monitoramento das redes sociais da parlamentar, só em junho deste ano, foram efetuados dois pagamentos à empresa que presta a assessoria. Um deles, de R$ 7.430, e outro de R$ 2.282.

Ao total, somando os gastos com assessoria de imprensa e móveis comprados pelo gabinete de Soraya para um escritório em outro estado, o valor chegou a R$ 102.548,86 até julho deste ano. Mesmo com a pandemia de coronavírus, os recursos públicos continuaram sendo usados.

Outras despesas

Em passagens nacionais, Soraya gastou R$ 12,8 mil nos três primeiros meses deste ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a pandemia de Covid-19 não existia, a parlamentar desembolsou R$ 7,6 mil. Ou seja, R$ 5,2 mil a menos.

Já em locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, a parlamentar desembolsou R$ 20,5 mil entre janeiro e junho deste ano. No ano passado inteiro, o número foi menor do que o gasto em seis meses de 2020: R$ 20,3 mil ao total. Isso tudo em meio à pandemia do novo coronavírus.

 Outro lado

Metrópoles procurou a senadora sobre a justificativa das despesas. Até agora, contudo, não houve retorno. O espaço permanece aberto.