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27 November 2024

Clientes comemoram a abertura do novo Mercado São Miguel 

Após ver a notícia da abertura do novo Mercado São Miguel, inaugurado no último dia 5, o aposentado Adival da Silva, 78, não hesitou em sair de casa para rever o local. “O mercado fez parte da minha vida, guardo muitas lembranças boas, era aqui que eu encontrava os amigos para tomar uma cervejinha e contar as peripécias da vida. É gratificante poder vê-lo com uma estrutura tão maravilhosa, diferente do que era”, relembrou.

 

 

Encantada com a nova estrutura do espaço, que hoje conta com 40 boxes para comercialização de itens diversos, 28 bancadas de hortifruti e seis restaurantes, a professora aposentada Jaqueline Gonçalves, 62, avaliou a obra como “um ganho muito importante para a cidade”. “É um espaço totalmente repaginado, diferente daquele ambiente escuro e precário, como era. Eu moro há 15 anos no bairro de Nazaré, aqui perto, e há anos somos carentes de espaços como esses. Se quiséssemos fazer algo diferente, almoçar fora, tínhamos que ir a lugares distantes. Com certeza muita gente será beneficiada com o mercado”, acrescentou Jaqueline.

 

 

Além dos espaços novos, a estrutura possui elementos de acessibilidade, ambiente para roda de capoeira, estacionamento com vagas para até 30 veículos e um santuário dedicado ao culto do Arcanjo Miguel. Por conta dos protocolos de segurança contra o coronavírus, o equipamento funciona inicialmente de segunda a sábado, das 10h às 16h.

 

 

A artesã Renata Godinho vendia seus produtos nas ruas da Baixa de Sapateiro, mas, após a reabertura do novo espaço, ela ganhou um local fixo para comercializar. “Apesar do movimento dos clientes ainda não estar a todo vapor, com essa estrutura sabemos que vamos receber muita gente aqui e, consequentemente, realizar boas vendas”.

O permissionário Derivaldo de Santana, 82, mais conhecido como Deco, é um dos mais antigos vendedores do mercado. Entusiasmado com o novo espaço, ele disse que “a alegria é imensa por poder receber novamente meus clientes, poder revê-los e ter um lugar com uma boa estrutura para atendê-los”. “É uma vitória para quem viveu aqui por muitos anos, no meio de lixo, do descaso, da falta de estrutura”, destacou.

Fotos: Bruno Concha/Secom

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