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28 September 2024
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro homenagearam hoje o músico Francisco Ferreira Lima, conhecido como Pinto do Acordeon, que morreu em julho deste ano, aos 72 anos, vítima de câncer.

Futuro de Bolsonaro é cada vez mais incerto, diz jornal

O afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) paralisaria ainda mais o Brasil ou resultaria em avanço imediato? Esta é a dúvida que vem pairando sobre os líderes políticos em Brasília, segundo a coluna do jornal O Estado de S. Paulo deste domingo (21). Com o agravamento da pandemia da Covid-19, o mandatário tem atestada cada vez mais a inoperância do seu governo e colocado o seu futuro em xeque.

Segundo o jornal, a ação de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) contra governadores conseguiu agravar ainda mais a tensão no Congresso. O Centrão, que tentou abocanhar o governo durante as eleições para presidência da Câmara e do Senado, tem recuado o apoio após o presidente demonstrar que prefere radicalizar e espalhar mentiras ao invés de agir politicamente no combate à pandemia.

Embora o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estejam se esforçando para não entrar em rota de colisão com o governo, a tolerância tem custado cada vez mais. A morte do senador Major Olímpio, por exemplo, pressionou a instalação da CPI da Covid-19 no Senado.

“Ou Bolsonaro se dirige à nação e demonstra plena consciência da gravidade da situação e apresenta, ao lado do ministro da Saúde, um plano nacional de execução urgente para enfrentamento da pandemia, ou permaneceremos, todos, no caos”, afirmou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) em carta aberta.

Prefeituras assumem protagonismo

Enquanto Bolsonaro insiste em remédios sem eficácia comprovada, representantes dos Estados têm assumido o protagonismo na vacinação contra a Covid-19 no país. Em Recife, o prefeito João Campos (PSB) vem fazendo relatos diários da vacinação na capital, que já imunizou 90% da população com mais de 70 anos.

Após meses sem auxílio emergencial terem deixado a população mais vulnerável abandonada, a Caixa assinou a renovação do contrato com a Prefeitura de São Paulo para ser o banco do Renda Básica Emergencial, que deverá beneficiar cerca de 490 mil pessoas. Os pagamentos serão feitos a partir do aplicativo CaixaTem, o mesmo do auxílio do governo federal.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo