Mais de 35 mil empresas ligadas ao turismo fecharam as portas em 2020 no Brasil
A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que o turismo perdesse 35,5 mil estabelecimentos em 2020. O saldo negativo corresponde à maior perda anual desde 2016, quando o Brasil ainda sofria os efeitos da recessão, e representa um recuo de 13,9% em relação ao total de unidades em operação no País em 2019.
A pesquisa foi divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na última quinta-feira (8). De acordo com ela, os estabelecimentos que mais sofreram foram os os micro (-19,28 mil) e pequenos (-11,45 mil) negócios. Juntos, eles responderam por 87% do total de pontos perdidos no último ano.
Regionalmente, todas as unidades da Federação apresentaram redução do número de unidades ofertantes de serviços turísticos, com maior incidência em São Paulo (-10,9 mil), Minas Gerais (-4,1 mil), Rio de Janeiro (-3,7 mil) e Paraná (-2,6 mil).
Quando o enfoque é por segmento, a situação é a mesma, com destaques negativos. Serviços de alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes (-28,61 mil); os de hospedagem em hotéis, pousadas e similares (-3,04 mil); e os de agências de viagens (-1,39 mil) foram alguns dos afetados.
O contraste do turismo com as demais atividades econômicas também aparece na análise do nível de ocupação formal. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 397 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor em 2020, representando um encolhimento de 12,8%.
Na média de todos os setores da economia, porém, a variação relativa ao estoque de pessoas formalmente ocupadas avançou 0,4% no mesmo período.
Fonte: Muita informação
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