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26 November 2024

Ciro Gomes afirma que bolsonarismo só existe por conta dos problemas econômicos causados por Lula

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ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), justificou as duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Usando a  situação econômica do Brasil como justificativa, o pedetista afirma que os dois gestores têm sua parcela de culpa. Em especial, ele destacou a administração do PT, que ficou no poder Executivo nacional por quatro mandatos.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10), em Salvador, o presidenciável disse se sentir “responsável por falar a verdade para a população brasileira”. “Nunca vi tanta gente desvalida como se tem hoje. Essa tragédia não caiu do céu por acaso”, afirma. De acordo com o pedetista , não haveria o bolsonarismo “se não fossem os problemas causado por Lula”.

“Existiria o Bolsonaro na vida brasileira se não fosse a profunda contradição econômica proposta por Lula e Dilma?  Vou arcar com minhas responsabilidades da ação [com as críticas]”, disse.

Ciro citou o que seria a queda de Bolsonaro em cenário atual e, conforme ele, é natural que os eleitores vejam em Lula, uma possível chance de melhorar a situação. “No entanto, isso não vai se sustentar”, pontuou.

“Ajudei o Lula [na eleição], mas ele não tem nenhuma energia. O que ele pode fazer que não fez na oportunidade de quatro eleições? Tudo que está sendo visto hoje é um fogo sem calor”, finaliza.

 

Ciro na Bahia

Ciro está na Bahia desde o início da semana para uma série de compromissos. Na quarta-feira (9), o ex-governador do Ceará esteve em Euclides da Cunha e fez gravações em locais por onde passou Antônio Conselheiro. O presidente do PDT baiano, Félix Mendonça Júnior, e o marqueteiro João Santana também estiveram presentes.

De olho nas eleições de 2022, Ciro tem tentado polarizar com PT, com o objetivo de conseguir votos de eleitores contrários a Bolsonaro, mas que também nao apoiam os petistas. Nas pesquisas recentes, o pedestista aparece atrás de Bolsonaro e Lula.

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