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23 September 2024

Desemprego recua no Brasil no trimestre, mas ainda atinge 14 milhões de pessoas

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil teve um recuo de um ponto percentual no trimestre em julho, chegando a 13,7% no comparativo com o período de três meses encerrado em abril. Porém, 14,1 milhões de pessoas ainda estão na fila em busca de um trabalho no país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo na taxa foi influenciado, principalmente, pelo aumento no número de pessoas ocupadas (89 milhões), que avançou 3,6%, com mais 3,1 milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 p.p. para 50,2%.

Houve um aumento no emprego com carteira assinada no setor privado e nos postos de trabalho informais, com a manutenção da expansão do trabalho por conta própria sem CNPJ e do emprego sem carteira no setor privado. Isso fez, inclusive, com que a taxa de informalidade subisse dos 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8%, no trimestre encerrado em julho.

O emprego com carteira assinada avançou 3,5%, com mais 1 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre até julho.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o contingente aumentou 4,2%, com mais 1,2 milhão de pessoas. É o primeiro aumento no emprego com carteira, desde janeiro de 2020, na comparação anual.

O número empregados no setor privado sem carteira (10,3 milhões) cresceu 6% na comparação com o trimestre móvel anterior. Em um ano, esse contingente subiu 19% ou 1,6 milhão de pessoas.

 

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