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24 September 2024
O abastecimento de combustível no Distrito Federal começa a ser normalizado.

Bahia tem quarto aumento de combustíveis em 40 dias.

Consumidor da Bahia sofre com o quarto aumento de combustíveis do ano em menos de 40 dias. (Foto: Fernando Frazão/ AB)r

Donos de postos de combustíveis e proprietários de veículos que esperavam algum alívio nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha com a privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, literalmente caíram do cavalo. Neste sábado (5), a Acelen – que comprou a refinaria baiana por pouco mais de R$ 10 bilhões – determinou um novo aumento dos combustíveis para as distribuidoras.

Acreditem: é o quarto do ano em menos de 40 dias. Deste vez, o reajuste praticado pela operadora da Refinaria Mataripe foi de R$ 0,11 para a gasolina e o diesel, de acordo com o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia).

“Esses aumentos constantes da Acelen estão inviabilizando a economia baiana e penalizando o consumidor, que está sentindo o galopar dos preços, refletindo numa redução drástica do consumo”, diz o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas.

Em entrevista ao site Bahia de Valor, Walter Tannus afirmou que os preços praticados pela Acelen são os mais elevados do país e, nos últimos 12 meses, os postos já demitiram mais de 6.000 trabalhadores. Segundo Tannus, a tendência é de mais demissões, principalmente nos postos de rodovias, “que compram óleo diesel mais caro do país, sem condições de competir com os postos dos estados vizinhos, onde o ICMS é mais baixo”.

Do lado do consumidor, só revolta: “Ruim com a Petrobras, pior, muito pior tem sido com a Acelen”, diz o vendedor autônomo Mauro Frias de Oliveira. Segundo ele, a política de preços da empresa, controlada pelo fundo árabe Mubadala Capital, é um abuso. “Assim até eu compraria a refinaria. Quem está pagando a conta somos nós baianos. Esses aumentos semanais inviabilizam qualquer negócio e acabam refletindo em toda a economia do estado. É preciso reagir”. (Bahia de Valor/Leia mais clicando aqui)