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25 September 2024

Com disparada de preços, corridas da Uber já estão 6.5% mais caras

As tarifas do Uber   tiveram um reajuste nos preços das viagens em 6,5%, desde ontem. O novo valor está em linha com os reajustes praticados pela Petrobras

Foto: Romildo de Jesus

Trbn


Correio Braziliense e Bela Megale, de O Globo

As tarifas do Uber   tiveram um reajuste nos preços das viagens em 6,5%, desde ontem. O novo valor está em linha com os reajustes praticados pela Petrobras no Brasil, conforme o mercado internacional. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o reajuste será repassado integralmente aos parceiros e deverá ser aplicado no preço final das corridas temporariamente.

De acordo com o comunicado, a medida é uma resposta ao gasto dos motoristas com o maior preço da gasolina no país. A iniciativa está atrelada a um pacote de ajuda no valor de R$ 100 milhões, que visa diminuir os custos e aumentar os ganhos dos parceiros.

Calamidade como recurso

A cúpula do Ministério da Economia acredita que a decretação do estado de calamidade pública pelo governo devido à guerra deve ser a última cartada para enfrentar a crise dos combustíveis. Membros da pasta defendem que o governo Bolsonaro avalie, nos próximos 30 dias, os impactos da aprovação de projetos no Congresso para conter o aumento dos preços, como o que zerou o imposto federal sobre diesel.

Se o conflito entre Rússia e Ucrânia sofrer uma escalada, porém, o Ministério da Economia vê a decretação do estado de calamidade como uma saída que abre espaço para medidas emergenciais, por meio de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC),  nos moldes do que aconteceu na pandemia. Fontes da pasta afirmam, porém, que há outras iniciativas a serem feitas antes de partir para esse recurso.

Consumidor O índice de preços da Ceagesp fechou fevereiro em alta de 8,10%. Todos os setores apresentam variação positiva ante janeiro, com destaque para Verduras e Legumes, com 44,07% e 22,44%, respectivamente. “Ambos os setores foram prejudicados pelas geadas de julho de 2021 e, antes que pudessem se recuperar, vieram as fortes chuvas de 2022, que comprometeram os ciclos de novas colheitas nas regiões produtoras”, disse a Ceagesp em nota.

A tendência do índice para o mês de março é de os setores de Legumes e Verduras continuarem sofrendo os impactos promovidos por fortes chuvas e calor intenso.

Em fevereiro, o setor de Frutas registrou alta de 0,55%. As principais reduções ocorreram nos preços da pera estrangeira Willians (-35,40%), do maracujá azedo (-28,78%), do abacate geada (-28,76%), da goiaba vermelha (-24,00%) e da goiaba branca (-18,35%). As principais altas ocorreram com melão amarelo (50,12%), melancia (41,39%), maçã nacional Fuji (36,29%), morango comum (34,18%) e maçã Gala (13,57%).

O setor de Legumes registrou alta de 22,44%. Os maiores aumentos de preços foram os da abóbora japonesa (92,92%), da cenoura (65,15%), da berinjela (52,53%), do pimentão verde (41,34%) e da abobrinha italiana (39,80%). As principais baixas se deram nos preços da mandioca (-12,45%), do quiabo liso (-12,19%) e da pimenta Cambuci (-11,87%), da abóbora seca (-8,71%) e do pepino japonês (-5,86%).