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22 September 2024
Foto: Domingos Júnior / Varela Net

Bruno Reis pede “bom senso e compreensão” aos professores em greve

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a comentar, durante agenda nesta terça-feira (24), sobre a greve dos professores da rede municipal de ensino, iniciada desde a última quinta-feira (19). A categoria pede o reajuste de 33,24% no salário.

Bruno ressaltou os esforços da Prefeitura para chegar a um consenso com os professores. O prefeito ainda pontuou que entende as expectativas da categoria, mas pediu “bom senso” e “compreensão” dos profissionais neste momento. Uma reunião entre os representantes da categoria e os secretários de Gestão, Tiago Dantas, e de Educação, Marcelo Oliveira, foi iniciada às 10h30.

“Está marcada para 10h30 uma reunião com o secretário Tiago Dantas (Gestão) e o secretário Marcelo Oliveira (Educação). Vamos seguir conversando, dialogando, como sempre fizemos […] É natural que essa classe tenha suas expectativas, mas eu como prefeito, tenho que analisar a realidade orçamentária […] Estamos passando por um momento difícil ainda, pós-pandemia. Neste momento que você teve todos os custos da pandemia estão sendo arcados exclusivamente com recursos da Prefeitura, sem qualquer apoio estadual, sem qualquer apoio federal, nós não sabemos por quanto tempo isso vai perdurar […] Nós estamos oferecendo um reajuste aos servidores da Educação até um pouco acima da inflação do perído que a gente dá o reajuste linear e faz as mudanças de níveis. A gente pede bom senso, compreensão neste momento. Ano que vem a gente vai sentar novamente, vai ver como está o cenário”, começou o prefeito, que ainda completou reforçando o apelo para que a parte em estado de greve retorne às atividades.

“A APLB tinha apresentado uma proposta que nós fizemos um estica e puxa, para me ‘virar nos 30’ para atender. Atendemos a proposta que eles apresentaram e depois eles vão à assembleia e saem de lá decretando greve. A proposta que eles apresentaram à Prefeitura, mesmo indo além do limite, nós aceitamos e fomos surpreendidos com a greve […] Eu não quero crer que depois de dois anos praticamente sem aulas, as crianças sendo penalizadas, este ano, porque é ano de eleição, possa ter uma greve política. Eu faço um apelo aos professores que não querem politizar o assunto, querem resolver com serenidade e o bom senso que o momento exige, que voltem para a sala de aula e continuem lecionando, que a gente seguir discutindo com a APLB o reajuste que pode ser dado”, finalizou.