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23 November 2024

Prisco passa por procedimento e está em estado grave em hospital do DF

 

Marco Prisco (Foto: Imagem/ TV Bahia)Marco Prisco está internado em hospital de Brasília
(Foto: Imagem/ TV Bahia)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) informou por meio de nota oficial, no início da noite desta quarta-feira (7), que o vereador e líder das últimas três greves da Polícia Militar na Bahia (PM-BA), Marco Prisco (PSDB), passou por um procedimento de cintilografia, e que se encontra em estado grave, porém estável, no Hospital de Base de Brasília.

A cintilografia é um exame de imagem, cujo objetivo é avaliar se há fluxo de sangue no músculo do miocárdio, sem precisar utilizar um cateterismo.

Prisco foi  encaminhado para o Hospital de Base na manhã do último domingo (4), após queixar-se de fortes dores no peito. No sábado (3), o vereador relatou o mal-estar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde está preso desde o dia 18 de abril.

 
Marco Prisco (Foto: Reprodução/TV Bahia)Marco Prisco (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Mal-estar
A princípio o verador foi atendido pela Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Prisco foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal porque a unidade pode dar maior suporte no atendimento e realizar "exames mais detalhados".

Ainda de acordo com a SES/DF, a hipótese de infarto foi descartada

Prisão
Em 23 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido de liberdade feito pelo vereador. Ele está preso a pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob justificativa de "garantia da ordem pública".

Segundo a decisão, Prisco foi detido por causa da ação penal à qual responde, pela greve da PM de 2012. O juiz entendeu que o Código de Processo Penal prevê a prisão de quem possa cometer novamente o crime pelo qual responde. A defesa argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou e vai entrar com um novo recurso.

A greve durou dois dias e, nesse período, 59 homicídios foram registrados na capital e na região metropolitana, além de 156 roubos de carro e seis furtos. A Justiça Federal estipulou multa em R$ 1,4 milhão e bloqueou bens das associações grevistas. Tropas do Exército chegaram a reforçar a segurança nas ruas da Bahia e a operação foi encerrada na sexta-feira (25).

 

Fonte: G1