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Larissa Luz substitui Margareth hoje no comando de Os Mascarados e apoia descentralização da festa

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Larissa Luz substitui Margareth hoje no comando de Os Mascarados e apoia descentralização da festa

Cantora falou da expectativa para o Carnaval e sobre o que o público pode esperar da sua apresentação

 

 

Por Larissa Nunes

16/02/2023 às 10h26

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Foto: Reprodução/YouTube

Foto: Reprodução/YouTube

A cantora, compositora e atriz, Larissa Luz, se prepara para fazer um Carnaval memorável em 2023. A artista promete levar ao público um clima de celebração com passagens por toda a sua carreira, no comando do bloco Os Mascarados, que desfila nesta quinta-feira (16), no Circuito Dodô (Barra-Ondina).

 

Em entrevista no programa Jornal Nova Brasil Salvador, da rádio Nova Brasil FM, desta quinta-feira (16), com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, a cantora falou da expectativa para o Carnaval 2023 e sobre o que o público pode esperar da sua apresentação.

 

“Terá um pouco de tudo que compõe a minha presença, existência e construção identidária nesse mundo. Terá a minha relação com a música da Bahia, com os blocos afros, a parte punk, parte rockeira, eletrônica, minha fase na banda Araketu, a história do bloco Os Mascarados e muito carnaval”, destacou.

 

Com agenda lotada nesta folia e cheio de projetos, Larissa Luz receberá diversas atrações para abrilhantar a festa. Uma delas é Liniker, que se apresenta juntamente com a cantora no palco do Campo Grande, às 14h30.

 

“Depois de dois anos, é chegada a hora de matar a vontade e a saudade de cantar no palco para o público, sentir a energia do povo. Então, está um retorno bem mágico. O projeto com a Liniker era algo que eu queria há muito tempo, fora outros projetos como a homenagem a Moraes Moreira, que sempre admirei, além do projeto Donas do Som, que busca o protagonismo feminismo dentro de grandes festivais”, frisou.

 

Larissa Luz ainda ressaltou a importância de fortalecer do circuito do Campo Grande, como forma de atrair mais público, reverenciar novos artistas e, principalmente, os blocos afro.

 

“Acho que o Carnaval está ficando cada vez mais democrático, cada vez mais feito pro povo, e acho [importante] essa ideia de atrair novos públicos, incluir novas músicas que também são feitas na Bahia, principalmente as que são construídas por novos artistas, por pessoas pretas e que precisam de espaço. O Carnaval é uma ótima vitrine e oportunidade de mostrar esses talentos para o mundo todo, já que recebemos públicos de diversas parte. E abrir esse espaço para que o povo possa curtir é em um ótimo caminho”, comentou.

Sobre a descentralização da festa, Larissa Luz pontuou que se faz necesssário um deslocamento para outras localidades, tendo em vista que o Circuito Dodô (Barra-Ondina) se transformou no ponto principal de concentração de foliões.

“O Carnaval é um dos maiores festivais que vi e vivi, então é muita gente, e não tem como comportar muita gente no mesmo espaço. Então, a folia em outros circuitos se faz necessário, [assim como] a festa nos bairros para aqueles que não querem sair da sua localidade e curtir a festa de outra forma”.