MST invade terras da Suzano no sul da bahia; confira
Companhia reiterou que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades
Um grupo de 1.500 militantes do Movimento dos Sem Terra (MST) invadiu áreas da Suzano, empresa que atua no segmento de papel e celulose localizada no extremo-sul da Bahia, na madrugada desta segunda-feira (27).
Segundo a página a Voz do Movimento, os membros ocuparam três áreas da empresa próximas aos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.
Em nota, a Suzano confirmou a invasão e que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades.
Além disso, a empresa informou que tomará as medidas cabíveis para obter a reintegração da posse da área, uma vez que não reconhece a legalidade dessas invasões.
Confira:
“A empresa confirma que duas áreas de sua propriedade, localizadas nos municípios de Mucuri e Teixeira de Freitas, foram ocupadas pelo MST – Movimento Sem Terra nesta segunda-feira (27/2). Diante do fato, a companhia reitera que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades, tendo como premissas em suas operações o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda.
Especificamente no sul da Bahia, a empresa gera aproximadamente 7.000 mil empregos diretos, mais de 20.000 postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37.000 pessoas pelo efeito renda, conforme metodologia adotada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).
Além disso, por meio de seus projetos sociais, programas e iniciativas na região, a empresa alcançou mais de 52.000 participantes diretos e indiretos, em 82 comunidades e mais cinco sedes municipais, com um investimento de mais de R$ 10,3 milhões no ano de 2022.
A empresa reconhece a relevância da sua presença nas áreas onde atua e reforça seu compromisso por manter um diálogo aberto e transparente, de maneira amigável e equilibrada. Por fim, a Suzano informa que tomará as medidas cabíveis para obter a reintegração da posse da área, uma vez que não reconhece a legalidade dessas invasões”.