Ex-funcionário diz que Thiago Brennand batia e dava choques no filho: ‘Cara desumano’

O Fantástico (TV Globo) revelou, na noite desse domingo (5), mais uma denúncia contra o empresário Thiago Brennand. Segundo a reportagem, um ex-funcionário que conviveu com o homem por quinze anos disse que ele era violento e dava “choques” no próprio filho, quando ele era apenas uma criança.

“Thiago Brennand, para mim, é um cara desumano. Ele fazia muito mal às pessoas”, disse o motorista em depoimento, seis meses após o Fantástico denunciar uma série de crimes do empresário. Brennand, que está fora do país, tem prisão decretada e responde por crimes sexuais, sequestro e cárcere privado.

choques

No relato, o motorista conta que uma de suas funções era levar e buscar o menino da escola em São Paulo. Thiago teria o costume de agredir o filho sempre que a criança o desagradava ou se recusava a comer. As agressões incluiriam “porradas” e cotoveladas.

De acordo com o Fantástico, o filho único do empresário tem hoje 17 anos. O empresário e a mãe se separaram quando a criança tinha dois anos e, durante muito tempo, a mulher lutou pela guarda do filho. No entanto, a Justiça a cedeu a Brennand.

“Teve uma época que eu tive que esconder uma máquina de choque porque ele batia no menino. Pegava o choque, ficava dando nele”, diz ele. À época, o filho de Thiago Brennand tinha por volta de cinco anos de idade.

Ainda conforme a reportagem, as autoridades já investigam as denúncias de agressão do empresário contra o filho dele.

Prisão e extradição ao Brasil

Em outubro do ano passado, Thiago Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde ficou hospedado em um hotel cinco estrelas. Ele pagou fiança e foi solto, momento em que teve nova prisão preventiva decretada.

A embaixada brasileira no local formalizou um pedido de extradição, mas o pedido ainda segue em andamento.

Em nota ao Fantástico, a embaixada do país disse que “o assunto está sendo tratado pela embaixada brasileira em Abu Dhabi com as autoridades emiráticas competentes”.