Bloco ‘Crianças Trans Importam’ da Parada LGBT+ é criticado nas redes sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais |
A polêmica foi criada na rede social, após viralizar a imagem de crianças e pais com o cartaz de ‘crianças trans’ na Parada do Orgulho LGBT+. Diversos Políticos se manifestaram contra a presença de crianças no evento.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou a foto de uma criança com um estandarte escrito “crianças trans existem”. O 3º filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “a esquerda tenta empurrar sua agenda justamente na infância para que o estrago introduzido seja de difícil reversão”. Eduardo também afirmou que no futuro os pais podem perder a autoridade sobre os próprios filhos.
O cartaz foi desfilado no bloco “Crianças Trans Importam” durante a Parada do Orgulho LGBT+. As crianças da comissão de frente do bloco seguravam uma faixa com os dizeres: “Crianças e adolescentes trans existem”, da ONG Minha Criança Trans.
A deputada estadual suplente Amanda Vettorazzo (União Brasil-SP) compartilhou um vídeo do momento e perguntou “qual a tara dessas pessoas com crianças?”. Por fim, escreveu: “Eu não acho certo. E vocês?”. O deputado federal do PL de Minas Gerais Nikolas Ferreira também se pronunciou sobre o caso. O congressista mineiro questionou o motivo pelo qual a comunidade LGBTQIA+ quer “tanto a audiência de crianças” e disse “o próximo passo está logo aí”.
Em seu perfil oficial no Twitter, Nikolas compartilhou outras duas publicações sobre a Parada do Orgulho LGBT+. Na 1ª, um vídeo de um homem dançando em uma cruz, em referência a crucificação de Jesus. Na 2ª, uma criança com a bandeira LGBT conversando com 2 homens vestidos com bondage, prática de fetiche sexual.
Outros políticos marcaram presença no evento e demonstraram apoio a manifestação. O perfil oficial do governo disse que a gestão do presidente Lula celebra a diversidade. Além disso, reafirmou o compromisso “com a igualdade e o respeito a todas as pessoas. A comunidade LGBTQIA+ existe, é importante e merece ser valorizada em toda a sua diversidade”