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28 November 2024

Justiça coloca 50% da frota de ônibus metropolitano em circulação nos horários de pico

Foto: Tiago Pacheco/ Divulgação

 

As empresas de transporte metropolitano da Região Metropolitana de Salvador, através de uma liminar judicial, conseguiu com que parte dos ônibus voltassem a circular. A partir dessa decisão, os veículos começaram a deixar as garagens na manhã desta terça-feira (25).

Para garantir a circulação dos ônibus, a Polícia Militar e equipes da Secretaria de Trânsito e Transporte de Lauro de Freitas (Settop) estão nos locais garantindo que os veículos deixem as garagens.

De acordo com a liminar assinada pela desembargadora do Trabalho Luiza Aparecida Oliveira Lomba, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região, por ser considerado serviço essencial, foi estabelecida “a circulação de 50% da frota do transporte rodoviário da Região Metropolitana de Salvador, das 5h às 9h e das 17h às 19h, e 30% nos demais horários, sob pena de multa diária no valor de R$10 mil”.

Greve

Por meio de nota oficial, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro) informou que a paralisação da categoria, deflagrada na manhã desta segunda-feira (24), se deu após tentativas fracassadas de negociação ao longo de mais de um ano.

“Temos negociado com as empresas do setor e com o governo do estado a solução para a quitação das rescisões contratuais de cerca de 530 trabalhadores e trabalhadoras dispensados pelas empresas BTM, VSA e Linha Verde, as quais encerraram suas atividades em razão dos efeitos da pandemia”, pontuou o sindicato, que aponta critérios “injustificáveis e desproporcionais” da gestão estadual para definir os valores repassados aos modais.

Até o início da tarde da segunda-feira, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviárias de Região Metropolitana (Sindmetro), Mário Cleber, em entrevista ao bahia.ba, as negociações com o governo do Estado após a paralisação ainda não tinham começado.

“O governo não destrancou a pauta. Eles não negociam. Eles já pagaram cinco empresas e ainda faltam pagar duas. Caso não entrem em acordo, a greve vai permanecer”, destacou Mario Cleber.