Crise na Segurança: Baianos atribuem ao PT a nomeação de ex-secretário de segurança a favor da legalização da maconha

Atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) se recusou a comentar os episódios de violência na Bahia. Ao ser questionado por um jornalista sobre a morte de criminosos e policiais durante confrontos, o ex-governador do estado disse que só falaria sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e deixou a entrevista.

“Mas o senhor foi governador, ministro”, insiste o repórter. “Fui”, retrucou Rui, enquanto caminhava para fora do espaço destinado a entrevista coletiva.

A cena foi divulgada pela TV Uol. Fabíola Cidral, apresentadora do Uol News, reprovou a atitude de Rui. “Essa cena é forte. A gente fala, tem um peso. Mas quando vê a imagem, é ele virando as costas para um assunto como esse. As pessoas, governantes, preocupadas com esse assunto, enquanto ele, que já foi governador e integra o partido que segue no comando do estado, se recusa a comentar”, analisou.

Além da opinião da jornalista, o episódio repercutiu e foi comentado por adversários políticos. Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto publicou a cena nas redes sociais apontou o que chamou de omissão dos governadores do PT acerca da segurança pública.

“Em 17 anos, três governadores do PT tiveram a chance de fazer um trabalho sério pela segurança pública da Bahia, mas, há 17 anos, o que temos visto é justamente o oposto. É lamentável testemunhar a omissão, falta de comando, transferência de responsabilidade e a capacidade de repetir velhas desculpas por parte daqueles que deveriam dar explicações e enfrentar um problema que piora a cada dia”, criticou.

Após episódios violentos no Calabar e Alto das Pombas, a região de Valéria tem sido alvo do confronto entre criminosos e policiais nos últimos dias. Até o momento, sete suspeitos e um policial federal já morreu durante trocas de tiro.