Robinho se defende de acusação de estupro e aponta racismo como motivo de condenação; assista
Na semana em que o Superior Tribunal de Justiça decidirá seu destino, o ex-jogador Robinho concedeu entrevista ao Domingo Espetacular, que foi ao ar neste domingo (17), sobre a condenação de novo anos por estupro na boate Sio Caffé, em Milão, na Itália. Na oportunidade, ele não negou que houve relação sexual com a mulher albanesa, mas diz que foi consensual.
Segundo Robinho, em nenhum momento a mulher estava bêbada. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa…”, disse o jogador. Ainda de acordo com ele, naquela noite, ele teve apenas uma relação ‘superficial’ com ela, mas que em momento algum foi forçado.
“Fui condenado por algo coletivo com outras cinco pessoas. Por que só eu estou respondendo por isso?”, questionou “Tinham o objetivo principal de tentar me condenar de algo que eu não fiz.”
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Conforme documentos exibidos durante a reportagem da TV Record, os vestígios sexuais na roupa da albanesa não são de Robinho. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador. Ainda de acordo com ele, os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.
“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, garantiu.
Robinho disse ainda que seria tratado de forma diferente caso não fosse negro, alegando que houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça italiana. “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu, e como que mesmo assim eu fui condenado? Só me resta a crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência… foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui… não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que eu tenho.”