Caso Sara Freitas: Ederlan Mariano, acusado de mandar matar cantora gospel, fala pela primeira vez após prisão; ASSISTA
O BNEWS teve acesso a um vídeo de Ederlan Santos Mariano, principal suspeito de matar a própria esposa, a cantora Sara Freitas (sobrenome alterado a pedido da família), falando sobre o caso pela primeira vez após ser preso. Ele era o responsável por marcar os compromissos de agenda de Sara, além de gravar e editar os vídeos da cantora para as redes sociais, onde ela também atuava como influenciadora digital para mais de 50 mil seguidores.
“Eu estava mais de mês tomando um clonazepam líquido com zolpidem comprimido de 10 miligramas. Eu nunca fiz uma infração na minha vida, nunca tomei uma multa, eu sou ficha 100% limpa. Desde os 13 anos que eu estou na igreja. Nunca tive problema, nunca estou… Eles falaram que não vão deixar eu ver minha filha. Minha mãe trouxe uma carta de minha filha e não deixaram me entregar hoje. Ele falou que vai entrar na cela de noite, vai me matar”, disse ele no vídeo [Veja no fim da
Sara foi assassinada no dia 24 de outubro de 2023, em Dias D’ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A cantora foi encontrada morta e com o corpo carbonizado após ficar três dias desaparecida.
Ederlan foi preso pelo crime após confessar ter matado a esposa. Ele foi preso temporariamente porque um dos delegados apontou que houve clara intenção do investigado “em destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vitima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena”.
A segunda audiência de instrução sobre o caso acontece, nesta terça-feira (16), no município onde ocorreu o crime. Na oportunidade, serão ouvidas testemunhas da defesa e da acusação, no fórum, em Dias D’ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Na primeira audiência, não foi possível ouvir todas as testemunhas por instabilidade do sistema e de conexão.
Os interrogatórios também serão feitos aos quatro réus que foram encaminhados da Cadeia Pública da Mata Escura. Serão ouvidos Ederlan, o marido que, acusado de ser o mandante deste crime, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como “Bispo Zadoque”, e Gideão Duarte de Lima, o motorista que levou Sara Freitas até o local do crime.