Mulher é presa acusada de mandar matar marido
Casal estava junto há 30 anos, mas ela mantinha caso extraconjugal
|
---|
Eduardo e Eliana estavam juntos há 30 anos |
Uma mulher e o suposto amante foram presos nesta quarta-feira (3) em São Paulo acusados de participação na morte do marido dela, o executivo Luiz Eduardo de Almeida Barreto, de 49 anos. Ele foi assassinado na segunda-feira no bairro do Brooklin, zona sul da capital paulista.
Segundo a polícia, Eliana Freitas Barreto e Marcos Fábio Zeitunsian, de 46 anos, contrataram Eliezer Aragão da Silva para matar Barreto. Eliezer estava em liberdade condicional e saiu da prisão recentemente.
A investigação mostrou que Eliana pediu R$ 7 mil e empréstimo no banco e transferiu o valor para a conta de Marcos. O amante teria pago R$ 3 mil para Eliezer matar o executivo.
A Justiça decretou prisão temporária de Eliana e Marcos por 30 dias. A mulher e o amante foram indiciados e podem responder por crime de homicídio. Eliezer também vai responder por roubo, já que assaltou a vítima, mesmo que para esconder a real intenção do crime.
O executivo tinha um seguro de vida de R$ 500 mil, dinheiro que seria usado por Eliana para montar uma loja com o amante de Guaratinguetá. Entre namoro e casamento, Eliana e Luiz Eduardo estavam juntos há 30 anos. Eles moravam com os filhos, de 15 e 17 anos, em Aparecida, interior de São Paulo. Eliana conheceu Marcos há 13 anos. Os dois viveram um affair e se reencontraram há dois anos, quando retomaram o relacionamento extraconjugal.
Crime
Imagens das câmeras de segurança da região mostraram Marcos conversando com Eliezer – ele chega a apontar para mostrar ao executor quem era a vítima. Os investigadores identificaram Marcos e analisaram suas redes sociais, se surpreendendo ao perceber que ele era amigo da esposa da vítima. "Isso causou estranheza", disse o delegado Anderson Gianpaoli, do 96º Distrito Policial, ao G1 SP.
No celular de Marcos, a polícia encontrou fotos íntimas dele com Eliana. A polícia diz que os dois não negaram o caso, diante das provas "robustas".