Pajero, Laputa, Pinto. Conheça os carros cujos nomes causaram problemas às montadoras
Lista de gafes incluem referências a órgãos sexuais e xingamentos
Os nomes desempenham um papel importante na venda dos carros, tanto que mudam as gerações, e às vezes até o conceito, mas a nomenclatura fica. Algumas são até "ressuscitadas" como a do Voyage ou mudados repentinamente como foi o caso de outro VW, o Fox, pois o primeiro cogitado foi Tupi, porém, em mercados de língua inglesa, a pronúncia ficaria um tanto escatológica: to pee, ou seja, fazer xixi.
Foi usado então o Fox, raposa em inglês, nome que era utilizado na versão de exportação da primeira geração do Voyage. A premissa é que o nome do modelo deve transmitir subliminarmente um conceito, um ideal, uma imagem que deverá cativar a preferência do público-alvo e ser fácil de ser pronunciado em várias línguas.
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O Laputa |
Mas alguns batismos foram tão infelizes que tiveram de ser alterados em alguns países porque significam obscenidades ou termos que gerariam piadas. Felizmente, o Ford Pinto, que fez sucesso nos Estados Unidos e Canadá entre 1970 e 1980, não veio ao Brasil. Mas existem muitos nomes complicados, como o da van Vito, da Mercedes, que em sueco se refere aos órgãos genitais femininos.
Atualmente em sua terceira geração, o Honda Fit foi batizado inicialmente de Fitta, mas na Noruega, Suécia e Finlândia seria o mesmo que vulva. Então os japoneses adotaram na Europa o pacífico nome de Jazz.
Outros japoneses, os da Mitsubishi, também tiveram que criar um novo nome para um dos seus produtos mais populares, a Pajero. Em espanhol o nome do utilitário esportivo remete a uma pessoa que se masturba com frequência. A solução foi modificar para Montero.
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O Ford Pinto |
A Nissan também derrapou e batizou de Moco um de seus compactos, que em espanhol é o mesmo que catarro. E a lista de gafes japonesas continua: Mazda LaPuta. Nome que vem do livro As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, coerente com o perfil do pequeno SUV, mas complicado de explicar a um latino.
O Toyota MR2, na França, teve que ser rebatizado para simplesmente MR, pois caso contrário seria foneticamente parecido com “Toyota est merdeux” ou “Toyota é uma merda”. Marcas como Volvo e Audi são mais práticas com seus A1 e S60.