set 14, 2015
Ufba cai uma posição, mas é a terceira melhor do Nordeste em ranking da Folha
Apesar da crise financeira, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi eleita a terceira melhor universidade nordestina no Ranking Geral das Universidades, do jornal Folha de São Paulo (RUF), que chega em 2015 à quarta edição.
A primeira colocada, como nos anos anteriores, continua a ser Universidade de São Paulo (USP). No ranking geral, a Ufba ficou em 15ª, caindo uma posição em relação ao ano anterior. Dentre as nordestinas, a Universidade Federal de Pernambuco (11ª) e Universidade Federal do Ceará (13ª) ficaram na frente da Ufba.
Ainda segundo o ranking, Ciências Contábeis, Engenharia de Controle e Automação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, História e Odontologia foram os cursos da Ufba mais bem avaliados.
Entre as baianas, também aparecem no ranking das 192 melhores instituições, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que saltou de 88ª para 60º, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a Universidade do Estado da Bahia (UESB) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Apenas duas faculdades privadas da Bahia estão no ranking. Segundo a Folha, a Universidade Salvador (Unifacs), que subiu de 104ª para 103ª, e a Universidade Católica do Salvador (Ucsal), que caiu 140ª para 164ª.
Confira o ranking das universidades baianas:
NOME | 2015 | 2014 | NOTA |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) | 15ª | 14ª | 85,33 |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS) | 60ª | 88ª | 56,36 |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) | 61ª | 63ª | 53,91 |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB) | 79ª | 89ª | 47,45 |
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) | 81ª | 86ª | 45,34 |
UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS) | 103ª | 104ª | 38,05 |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB) | 107ª | 137ª | 37,1 |
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR (UCSAL) | 140ª | 164ª | 19,64 |
Crise
Na semana passada, a Ufba completou 100 dias de greve. Os professores da universidade reclamam de cortes para Educação e também pedem um reajuste nos salários. Segundo eles, o governo oferece 21,3% e os docentes querem 27,5ª. Estima-se que a Ufba tenha um déficit financeiro de mais de R$ 20 milhões e teve repasse reduzido em até 40%.