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27 November 2024
A confusão ocorreu na noite desta terça-feira, no Shopping Barra (Foto: Cidadão Repórter | Via WatsApp)

Policial acusada de injúria racial paga fiança e é liberada

A mulher acusada de ter cometido injúria racial contra um funcionário de uma loja no shopping Barra, na noite da última terça-feira, 29 de setembro, foi liberada da Corregedoria da Polícia Civil no início da tarde desta quinta-feira, 1°.

De acordo com a polícia, Núzia Santos de Aquino, que é investigadora afastada da polícia Civil, foi liberada após pagar fiança de três salários mínimos, valor estipulado pela Justiça.

Ela foi autuada por injúria racial, por chamar um funcionário de “macaco” e, por lesão corporal, por agredir um outro funcionário que tentou acalmá-la.

Ainda segundo a polícia, a mulher tem um histórico de vários afastamentos do serviço por distúrbio emocional. Ela aguardava a licença-prêmio para se aposentar. Núzia está há 15 anos na corporação e, antes de ser afastada, atuava na Delegacia de Atendimento do Idoso (Deati).

O caso

A confusão envolvendo Núzia começou quando ela entrou na loja Fast Shop do Shopping Barra e não quis ser atendida por um funcionário negro.

Além da ofensa racista, a mulher ainda disse que o vendedor deveria ” ser motorista de traficante”, segundo o estudante Décio Calado, que estava no centro comercial no momento do ocorrido.

Policiais da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (PM-BA) foram encaminhados ao local. Segundo a PM, a mulher também chamou um segurança do shopping de “macaco”.

A situação causou grande revolta entre as pessoas que estavam no shopping. Durante a confusão, a mulher se escondeu em um provador de outra loja.

Por A Tarde