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26 November 2024

Vitória vence de virada o Bahia por 3 a 1 na Arena Fonte Nova

Leão se manteve em segundo lugar, agora com 52 pontos. O Bahia permanece com 47 pontos e fora do G-4

Um Ba-Vi realmente com a grandeza do clássico. Gol relâmpago, expulsão, virada e, no fim, festa do Vitória, que quebrou o jejum do Bahia como mandante na Série B. O Leão venceu por 3×1 na Fonte Nova e se manteve em segundo lugar, agora com 52 pontos. O Bahia permanece com 47 pontos e fora do G-4. É o quinto colocado e pode cair para sexto, se o América-MG vencer o Mogi Mirim, em partida que começa às 21h deste sábado.

Maioria na arquibancada, a torcida do Bahia já começou o jogo festejando. Mal a bola rolou, o Vitória não tinha nem tocado na bola ainda e Kieza abriu o placar aos 19 segundos, após cruzamento de Tiago Real da esquerda. Foi o gol mais rápido da história dos 483 Ba-Vis.

Na comemoração, Kieza tirou a camisa. Usava por baixo uma camiseta da Bamor, organizada proibida pela PM de entrar no estádio, e recebeu cartão amarelo. O lance se mostraria decisivo no fim do primeiro tempo.

Antes disso o Vitória reagiu e chegou ao empate com Escudero aos 29 minutos quando Diogo cruzou rasteiro, Elton finalizou e Douglas Pires fez a defesa parcial. O argentino pegou o rebote e marcou seu nono gol na Série B.

De volta à Kieza. O autor do 100º gol do Bahia na temporada quis fazer também o 101º, mas dominou a bola com o braço. O árbitro hesitou, mas foi avisado pelo bandeira e deu o segundo cartão amarelo, expulsando o atacante tricolor nos acréscimos.

A expulsão gerou tensão no intervalo, com a diretoria do Bahia aplaudindo ironicamente e alguns torcedores jogando copos em direção ao árbitro Leandro Vuaden no caminho ao vestiário. E, principalmente, mudou a história do Ba-Vi no segundo tempo. Com um a mais, o Vitória cresceu e soube ganhar o clássico. Após cruzamento da direita, Vander ganhou a disputa de cabeça com a zaga do Bahia e escorou para Rhayner virar o jogo aos 13 minutos.

Sérgio Soares recorreu ao banco de reservas, mas não conseguiu mudar a história do clássico. João Paulo Penha, Souza, Zé Roberto entraram, mas o Leão tinha o jogo nas mãos. E matou o rival com um golaço aos 38 minutos. Elton ajeitou de calcanhar e Diego Renan bateu de canhota, tão no cantinho de Douglas Pires que a bola beijou a trave antes de entrar.

Em minoria por ser visitante, porém cantando mais alto, a torcida rubro-negra ainda teve tempo de gritar “olé” antes do apito final.