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24 November 2024

Índice de infestação de dengue em Salvador é o 2º menor dos últimos dez anos, afirma prefeitura

Um novo estudo sobre a situação da dengue em Salvador divulgado nesta terça-feira (3) pela prefeitura revelou que houve redução do Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,8%, em julho de 2015, para 1,5%, em outubro. Esse é o segundo menor indicador registrado na capital nos últimos 10 anos. O IIP mede o número de casas infestadas com larvas do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue

De acordo com a prefeitura, a queda nos casos da dengue está relacionada a uma série de intervenções, mobilização e conscientização junto à população, através de campanhas e ações educativas. Além disso, houve intensificação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) casa a casa, da abertura de imóveis abandonados e dos inúmeros mutirões de limpeza realizados em bairros prioritários através da articulação de diferentes órgãos da Prefeitura como Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e Limburb.

Liberdade, Boca do Rio e Brotas com índice satisfatório
O estudo apontou também que os distritos sanitários da Liberdade, Boca do Rio e Brotas têm índice de infestação igual ou menor a 1%, que é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, nessas localidades não há riscos de uma epidemia da doença. No total, 66 bairros apresentaram índices satisfatórios na capital.

O Ministério da Saúde divide o IIP em três níveis: abaixo de 1% é satisfatório; entre 1,1% e 3,9% é considerado estado de alerta. Acima de 4% já é considerado risco de surto.

Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Isabel Guimarães, apesar da redução considerável, o índice de infestação continua acima do ideal. “Por esse motivo, o alerta continua aceso, assim como nosso trabalho por toda cidade porque o enfrentamento ao Aedes é contínuo. Complementaremos as atividades diárias do CCZ com a realização de ações estratégicas, como faxinaços e mutirões, nas áreas ainda vulneráveis à proliferação do mosquito. Para isso, também é importante que a população se mantenha vigilante”, alerta.

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