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27 November 2024
Vereador Everaldo Augusto/Foto: Arquivo Click Notícias

Everaldo Augusto cobra cumprimento do PNAE

Vereador questiona acompanhamento das compras e do fornecimento da merenda escolar e pede comprovações

O vereador Everaldo Augusto (PCdoB) aproveitou a ida do secretário municipal de Educação, Guilherme Bellintani, à Câmara Municipal, na tarde de quarta-feira (4), para cobrar explicações, através de ofício, com relação ao cumprimento do Plano Nacional da Alimentação Escolar (PNAE).

No documento, o vereador questiona se o Conselho Municipal de Alimentação Escolar (CMAE) faz o devido acompanhamento das compras e do fornecimento da merenda escolar e cobra comprovações. Everaldo Augusto quer saber como funciona o controle da merenda das terceirizadas, se a secretaria obedece à legislação no que diz respeito à compra de 30% da merenda através da agricultura familiar rural e cobra lista com nomes dos profissionais de nutrição que acompanham a preparação dos alimentos, entre outras questões.

“Queremos discutir uma crise que já vem de muito tempo na merenda escolar do município. Este é o assunto mais cobrado hoje por gestores e professores da rede municipal justamente pela precariedade da merenda escolar em todos os sentidos, seja qualidade, regularidade no fornecimento, valor nutricional, enfim, é uma crise permanente”, destacou Everaldo.

Merenda escolar 

O encontro foi agendado para que Guilherme Bellintani prestasse esclarecimentos sobre uma venda de peixe, em Goiás, com etiqueta da merenda escolar de Salvador. Durante a reunião, Everaldo questionou alguns pontos considerados relevantes, entre eles, o preço de aquisição do peixe cação (R$ 15,48) para uma quantidade de 13,7mil quilos.

“A ida do secretário à Câmara foi positiva, mas não encerrou o assunto. Muitas coisas continuam sem explicação, como o preço do peixe no atacado. Além disso, não foi explicado porque contratou uma empresa que está sendo processada na justiça justamente por lesar o patrimônio público. Além destas questões que continuam em aberto, queremos saber qual será a posição que a prefeitura vai tomar caso a única responsável seja a empresa contratada. Os fatos são graves e merecem ser investigados pela própria administração e acompanhados também pela Câmara de Vereadores”, afirmou o vereador.

Bellintani afirmou que houve um erro por parte da empresa fornecedora e que o estoque adquirido pela secretaria foi entregue e está sob controle. “É impossível ter saído das escolas porque o lote da gente é 9 e 10 e lá era 11”.

Fonte: Ascom-CMS